quarta-feira, 7 de maio de 2014



30 de Abril de 1945: Adolf Hitler suicida-se

No momento em que as tropas do Exército Vermelho já invadiam as ruas desertas e destruídas de Berlim e esmagavam as tropas nazis, o führer Adolf Hitler, ditador da Alemanha, escondido no seu refúgio à prova de ataques aéreos, mastiga uma cápsula de cianeto enquanto atira contra si com uma pistola. Era o dia 30 de Abril de 1945. O prometido Reich de mil anos desabava sobre ele.

Hitler tinha remodelado o seu bunker em 16 de Janeiro após ter decidido permanecer em Berlim para o derradeiro grande cerco da guerra. Localizado a cerca de 20 metros abaixo da chancelaria, passou a ser o quartel-general de Hitler como chanceler do Reich nazi. O refúgio continha 18 pequenos aposentos e estava plenamente sortido de mantimentos. Dispunha também de um sistema próprio de fornecimento de água e electricidade. Muito raramente deixava o bunker. Uma das excepções foi para condecorar um esquadrão de soldados-adolescentes da Juventude Hitleriana. Passava a maior parte do seu tempo imaginando como poderia atacar com o que restava da defesa alemã. Às vezes recebia convidados como Hermann Goering, Heinrich Himmler e Joachim von Ribbentrop e com eles se entretinha. Ao seu lado estava Eva Braun, com quem se tinha casado apenas dois dias antes do suicídio, e o cão alsaciano Blondi.

Alertado pelos seus oficiais que o Exército Vermelho se acercava da chancelaria e que em estimados um ou dois dias ela seria tomada de assalto, eles aconselharam o führer a refugiar-se em Berchtesgarden, uma pequena cidade nos Alpes Bávaros, onde Hitler, em seus tempos de ascensão, costumava passar parte do seu tempo. O ditador preferiu o suicídio.
Depois do almoço, no dia 30 de Abril, Hitler trancou-se com Eva Braun nos seus aposentos. Ouviu-se apenas um tiro. Quando lá entraram os oficiais encontraram-no com a cabeça estraçalhada à bala e com a pistola caída no colo. Em frente a ele, estava Eva Braun, sem nenhum ferimento visível. Rapidamente os dois corpos foram removidos para o pátio e, com o auxilio de 180 litros de gasolina os corpos de Hitler e Eva foram cremados no jardim da chancelaria pelos serviçais do bunker, por ordem do führer. Segundo se soube posteriormente, as tropas russas conseguiram recuperar parte da ossatura que havia sido enterrada junto com as cinzas da cremação. Somente em 1956, após incontáveis perícias e testemunhos, um tribunal de justiça da Alemanha Ocidental declarou oficialmente que Adolf Hitler estava morto.

Fontes: Opera Mundi

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