quarta-feira, 7 de maio de 2014


História da Grécia Antiga

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Ruínas de um teatro grego
teatro grego - cultura grega e história

  Introdução A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueusjônios,eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
Mapa da Grécia (clique nele para ampliar)

mapa da grécia antigaExpansão do povo grego (diáspora) 
Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência  do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios. 
Economia da Grécia Antiga 
A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.
Cultura e religião 
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história ,artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.
Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político). 

Péricles

500 a.C., Atenas (Grécia)
429 a.C., Atenas (Grécia)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
[creditofoto]
Péricles pertencia uma das mais nobres famílias de Atenas, os Alcmeônidas. Era um homem de caráter forte, sóbrio, incorruptível e reservado. Foi eleito estratego (cada um dos dez magistrados da antiga Grécia, que compunham uma espécie de poder executivo, para cuidar especialmente das medidas de natureza militar), sem interrupções, de 443 a.C. a 429 a.C. Mas há informações de que, desde 460 a.C., ele tinha grande ascendência sobre a cidade de Atenas, graças ao poder da sua oratória, ao seu caráter e à sua habilidade política.


A autoridade de Péricles era tão grande que o período de seu governo passou a ser conhecido como a Época de Péricles. E o historiador Tucídides afirma que, sob a liderança de Péricles, Atenas, embora fosse uma democracia, foi dirigida, de fato, por seu melhor cidadão.

O objetivo político de Péricles era fazer de Atenas uma democracia ideal, em que houvesse equilíbrio entre os interesses do Estado e dos cidadãos. Também pretendia que Atenas exercesse liderança sobre toda a Grécia.

Seguindo esses objetivos, ele tentou realizar a união política da Grécia. Contudo, por causa do espírito conservador de Esparta, mas também pelo anseio de independência das outras cidades-Estado gregas, sua tentativa falhou.

Diante disso, Péricles adotou uma política imperialista - e a Confederação Délia, criada para opor-se às investidas persas, converteu-se num império ateniense. Seguindo tal política, ele estendeu a influência de Atenas até o mar Negro.

Os historiadores não sabem, ao certo, até que ponto Péricles foi responsável pela política que resultou no envolvimento de Atenas na guerra contra Esparta e Corinto. Mas quando a revolta eclodiu, em 431 a.C., Péricles determinou uma política voltada a derrotar a superioridade espartana em terra, o que causou grandes sofrimentos à população.

Aproveitando a oportunidade, os adversários de Péricles acusaram-no de malversação do dinheiro público, fazendo com que o estadista fosse condenado, em 430 a.C., a uma multa de 50 talentos (moeda corrente da época). Apesar disso, Péricles foi reeleito estratego, morrendo, entretanto, no ano seguinte.

Obras e inimigos

Péricles tornou-se famoso também pelas grandes obras públicas, principalmente o Partenon (templo da deusa Atena), o Propileus (grande portal e única entrada da Acrópole ateniense) e a Muralha Longa, entre Atenas e o Pireu (o principal porto da cidade).


Os principais adversários de Péricles foram Címon, favorável a uma política de relações amistosas com Esparta, e Tucídides, filho de Melesias. Este último levantou contra Péricles uma acusação de apropriação indébita de dinheiro pertencente à Confederação Délia. Os atenienses, contudo, mostraram-se favoráveis a Péricles contra ambos os adversários, condenando-os ao ostracismo (desterro político pelo período de dez anos).

O historiador Tucídides transcreveu em sua obra a famosa Oração fúnebrede Péricles, que o estadista teria pronunciado durante as cerimônias em homenagem aos atenienses mortos no primeiro ano da Guerra do Peloponeso.

Dicionário Oxford de Literatura Clássica (grega e latina), Jorge Zahar Editor


30 de Abril de 1945: Adolf Hitler suicida-se

No momento em que as tropas do Exército Vermelho já invadiam as ruas desertas e destruídas de Berlim e esmagavam as tropas nazis, o führer Adolf Hitler, ditador da Alemanha, escondido no seu refúgio à prova de ataques aéreos, mastiga uma cápsula de cianeto enquanto atira contra si com uma pistola. Era o dia 30 de Abril de 1945. O prometido Reich de mil anos desabava sobre ele.

Hitler tinha remodelado o seu bunker em 16 de Janeiro após ter decidido permanecer em Berlim para o derradeiro grande cerco da guerra. Localizado a cerca de 20 metros abaixo da chancelaria, passou a ser o quartel-general de Hitler como chanceler do Reich nazi. O refúgio continha 18 pequenos aposentos e estava plenamente sortido de mantimentos. Dispunha também de um sistema próprio de fornecimento de água e electricidade. Muito raramente deixava o bunker. Uma das excepções foi para condecorar um esquadrão de soldados-adolescentes da Juventude Hitleriana. Passava a maior parte do seu tempo imaginando como poderia atacar com o que restava da defesa alemã. Às vezes recebia convidados como Hermann Goering, Heinrich Himmler e Joachim von Ribbentrop e com eles se entretinha. Ao seu lado estava Eva Braun, com quem se tinha casado apenas dois dias antes do suicídio, e o cão alsaciano Blondi.

Alertado pelos seus oficiais que o Exército Vermelho se acercava da chancelaria e que em estimados um ou dois dias ela seria tomada de assalto, eles aconselharam o führer a refugiar-se em Berchtesgarden, uma pequena cidade nos Alpes Bávaros, onde Hitler, em seus tempos de ascensão, costumava passar parte do seu tempo. O ditador preferiu o suicídio.
Depois do almoço, no dia 30 de Abril, Hitler trancou-se com Eva Braun nos seus aposentos. Ouviu-se apenas um tiro. Quando lá entraram os oficiais encontraram-no com a cabeça estraçalhada à bala e com a pistola caída no colo. Em frente a ele, estava Eva Braun, sem nenhum ferimento visível. Rapidamente os dois corpos foram removidos para o pátio e, com o auxilio de 180 litros de gasolina os corpos de Hitler e Eva foram cremados no jardim da chancelaria pelos serviçais do bunker, por ordem do führer. Segundo se soube posteriormente, as tropas russas conseguiram recuperar parte da ossatura que havia sido enterrada junto com as cinzas da cremação. Somente em 1956, após incontáveis perícias e testemunhos, um tribunal de justiça da Alemanha Ocidental declarou oficialmente que Adolf Hitler estava morto.

Fontes: Opera Mundi

OS PRIMEIROS TEMPOS DA DEMOCRACIA GREGA

Nascimento da Democracia na Grécia Antiga





     Em 508 a. C. foi inventado na cidade de Atenas um novo sistema político - a democracia - que representava uma alternativa à tirania. Esta reforma, concedia a cada cidadão um voto apenas, nas assembléias regulares relativas a assuntos públicos.


    Surgiu também um conselho de 500 membros - a Bulé - mudado anualmente, que era constituído por cidadãos com idades acima dos 30 anos que não podiam servir mais do que duas vezes numa vida. A Bulé era o pilar do novo regime
Esta alternativa à tirania incluía camponeses, mas excluía as mulheres como iguais. No entanto, como experiência política seria a mais imitada e copiada de todas.
Todos os cidadãos do sexo masculino eram livres de assistir às assembléias, que debatiam e ratificavam as questões civis, normalmente quatro vezes por mês.

   Não havia nesse tempo partidos políticos organizados; contrariamente aos sistemas democráticos atuais.
As decisões respeitavam a opinião da maioria relativamente a cada assunto aberto ao debate.


DEMOS: POVO
KRATOS: FORÇA, SOBERANIA, PODER
Portanto: Governo pelo povo



  Regime democrático ateniense na época clássica

   A história da democracia ateniense pode ser compreendida à luz de uma série de transformações sofridas pela sociedade e economia ateniense. Até os séculos VII e VI, o poder político ateniense era controlado por uma elite aristocrática detentora das terras férteis de Atenas: os eupátridas ou “bem nascidos”.
Nesse meio tempo, uma nascente poderosa classe de comerciantes, os demiurgos, exigia participação nos processos decisórios da vida política ateniense. Além disso, pequenos comerciantes e proprietários acometidos pela escravidão por dívidas, exigiam a revisão do poder político ateniense. Com isso, os eupátridas viram-se obrigados a reformular as instituições políticas da cidade-Estado.
   Um grupo de legisladores foi responsável por um gradual processo de transformação política. A partir de 594 a.C., Sólon, o novo legislador, ampliou o leque de reformas políticas em Atenas, eliminou a escravidão por dividas e resolveu dividir a populaçãoateniense por meio do poderio econômico de cada indivíduo.
A Bulé ou Conselho dos Quatrocentos era um importante órgão legislativo que dividia as funções antes controladas pelo Areópago ateniense controlado pelos aristocratas. A Eclésia foi uma instituição mais ampla onde os cidadãos poderiam aprovar ou rejeitar as leis elaboradas pela Eclésia. Por último o Helieu seria composto por juízes incumbidos de julgar os cidadãos atenienses de acordo com as leis escritas. Em resposta, as elites agrárias atenienses rivalizaram com esse primeiro conjunto de mudanças. A agitação política do período deu margem para que ações golpistas abrissem espaço para a ascensão dos governos tirânicos. Os principais tiranos foram Psístrato, Hiparco e Hípias. No fim do século VI a.C. a retração dos direitos políticos mais amplos incentivou uma mobilização popular que levou à ascensão política de Clístenes, em 510 a.C.. Em seu governo, os atenienses passavam a ser divididos em dez tribos que escolhiam seus principais representantes políticos. Todo ateniense tinha por direito filiar-se a uma determinada tribo na qual ele participaria na escolha de seus representantes políticos no governo central. Dessa maneira, o grau de participação entre os menos e mais abastados sofreu um perceptível processo equalização. Outra ação importante, a medida de Clístenes foi a adoção do ostracismo. Por meio desta, todo e qualquer indivíduo considerado uma ameaça ao governo democrático seria banido por dez anos. Apesar de seu isolamento, o punido ainda teria direito de posse sobre suas terras e bens. De forma geral, esse foi um importante dispositivo que impedia o surgimento de novos tiranos em Atenas. Aparentemente, podemos concluir que Clístenes foi o reformador capaz de estabilizar o regime democrático ateniense. Alem disso, ficamos com a ligeira impressão de que a igualdade entre os cidadãos de Atenas fora realmente alcançada. Porém, o conceito de cidadania dos atenienses não englobava, de fato, a maioria da população. Somente os homens livres, de pai e mãe ateniense, maiores de 18 anos e nascidos na cidade eram considerados cidadãos. As mulheres, escravos e estrangeiros não desfrutavam de nenhum tipo de participação política. Dessa forma, a democracia ateniense era excludente na medida em que somente um décimo da população participava do mundo político ateniense.

Fontes:
http://sergiohistoriablogspot.com / www.brasilescola.com

terça-feira, 6 de maio de 2014


Hominidae

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaHominidae 1
Ocorrência: Mioceno Tardio – Recente, 7–0 Ma
O
S
D
C
P
T
J
K
N

Bonobo (Pan paniscus)
Bonobo (Pan paniscus)
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Mammalia
Infraclasse:Placentalia
Ordem:Primates
Parvordem:Catarrhini
Superfamília:Hominoidea
Família:Hominidae
Gray, 1825
Gêneros
Subfamília Ponginae
Subfamília Homininae
Sinónimos
  • Pongidae Elliot, 1913
Os Hominídeos formam uma família taxonômica dos grandes primatas, incluindo os quatro gêneros existentes:
Até recentemente, considerava-se que a família Hominidae incluía apenas o género Homo; os orangotangosgorilasbonobos, echimpanzés eram classificados na família Pongidae, que também incluía os gibões que atualmente se encontram classificados na família Hylobatidae – esta família é por vezes considerada a família-irmã dos hominídeos na super-família Hominoidea, dentro da ordem dos primatas.
Estudos realizados com técnicas moleculares indicam que os chimpanzés, gorilas e humanos formam uma clade, com os orangotangos um pouco mais separados filogeneticamente. Os membros não-humanos actuais desta família encontram-se apenas na Áfricaequatorial, na Sumatra e em Bornéu. No entanto, foram encontrados fósseis de hominídeos desde o Mioceno (de há cerca de 20 milhões de anos) em praticamente todos os continentes (aparentemente, nas Américas, os fósseis de hominídeos não vão para além dos 60 mil anos).
Os hominídeos são os maiores primatas, com pesos variando entre 48 kg e 270 kg – em geral, os machos são maiores que as fêmeas-, com corpos robustos e braços bem desenvolvidos. Têm o polegar e o hallux (o dedo grande do ) oponível aos outros dedos (excepto no género humano que perdeu a oponibilidade no pé) e todos os dedos têm unhas achatadas. Nenhum hominídeo tem caudanem calosidades isquiais. Existem ainda numerosas diferenças no esqueleto entre os hominídeos e os outros primatas relacionadas com o seu porte vertical.
Todos os membros desta família têm um crânio maior (relativamente ao tamanho do corpo) e um cérebro mais desenvolvido e mais complexo do que qualquer outro animal e são catarrinos, ou seja, têm as narinas próximas uma da outra e viradas para a frente e para baixo. A fórmula dental é a mesma em todos os membros deste grupo: Superior: 2.1.2.3 / Inferior: 2.1.2.3, Total = 32 e os incisivos largos e os caninos nunca se encontram transformados em presas.
Os hominídeos são omnívoros, mas a base da sua alimentação são vegetais. Uma outra característica é a complexidade do seu comportamento social, expressão facial e vocalização complexa. Todos constroem ninhos e exercem cuidados parentais durante um largo período; geralmente as fêmeas têm um único filhote em cada gestação.


    Pré-Socráticos

      Os Pré-Socráticos foram  os primeiros Filósofos gregos que viveram entre os séculos VII a V a.C. Habitaram a cidade de Atenas antes dos sofistas e nomeadamente antes de Sócrates.  Há semelhança de Sócrates conhecem-se apenas notícias e fragmentos das suas obras, que só chegaram até nós porque foram citados ou copiados em obras de Filósofos posteriores. Esta página retrata, duma forma geral, os Filósofos pré-Socráticos  e as ideias que defendiam.

Os pré-Socráticos (séc. VII a V a.C.):
Os JóniosOs EfésiosOs EleatasOs Pitagóricos Os Atomistas
Tales de Mileto

Anaximandro

Anaxímenes
    
Heraclito
Xenófanes
Parménides


Zenão de Élea
Pitágoras


Timeu
Leucipo
Anaxágoras

Empédocles


Demócrito
    
        Os primeiros filósofos gregos dedicaram-se ao problema de determinar qual era o princípio material de que era constituída a natureza ordem. Foram chamados de naturalistas, pois procuravam responder a questões do tipo: O que é a natureza ou qual o  fundamento último das coisas?

      Foram considerados como pessoas desprendidas das preocupações materiais do dia a dia e  que se dedicavam apaixonadamente à contemplação da natureza. Tinham então como principal objectivo viverem para contemplarem a natureza. Foram simultaneamente poetas e profetas, quer se trate de Anaximandro, de Parménides, de Heraclito ou de Empédocles. Para estes Filósofos a aparência era manifestação do ser, que o aparecer era o desabrochar em plena luz do ser que se mostrava, e era por isso que ser e aparecer estavam tão intimamente ligados, pois o aparecer nunca tinha cortado a sua ligação com o ser. Se estes Filósofos tinham então como preocupação fundamental a natureza, Sócrates por seu lado interessava-se mais pelos problemas do ser humano e da sociedade, pois considerava que explicar a origem e a verdade das coisas através de objectos materiais era absurdo. Sócrates passou uma vida a ridicularizar aqueles que pensavam saber qualquer coisa que não fosse de natureza espiritual. 
       


ALGUMAS OBERVAÇÕES ACERCA DE ALGUNS PRÉ-SOCRÁTICOS:
     O primeiro Filósogo grego conhecido foi Tales de Mileto que viveu por volta do ano 600 a.C. Tales na companhia de Anaximandro e Anaxímenes defendia que a água, o indefinido, e o ar eram o princípio ou origem de todas as coisas. Preocupavam-se em encontrar a unidade por detrás da multiplicidade dos objectos do universo, e o princípio de explicação da natureza a partir da própria natureza. 

      Heraclito acreditava na filosofia do devir, falava de um devir não puramente linear que seria a negação absoluta do ser, mas sim do devir que se desenrolava no interior de um círculo. Considerava haver um ciclo do devir que em tudo representava harmonia, com efeito na circunferência, o começo e o fim coincidem. Defendia que de um lado existia o Logos, que governava todas as coisas e, do outro, o devir que se desenrolava no interior de um círculo apertado por laços poderosos. Acreditava que era no interior de cada um de nós que se operavam as mudanças, dizia que a vida e  a morte, a juventude, a velhice e o sono eram a mesma coisa, porque estes transformam-se naquelas e inversamente aquelas transformam-se nestes. Era um defensor da mudança dizia que não se podia penetrar duas vezes no mesmo rio.
 O fogo de Heraclito:
John Nau, Forest fire

 Para Heraclito, o mundo era  o mesmo para todos os seres, nenhum deus, nenhum homem o criou; mas foi, é, e será sempre um fogo eternamente vivo, que com medida se acende e com medida se apaga.
Heraclito 

       Parménides, foi o fundador da escola eleática. Defendia a imutabilidade e unicidade do ser, afirmando que a multiplicidade e a mudança eram apenas aparências. Zenão, que foi seu discípulo, viria a defender as teses de Parménides sobre a imutabilidade do real.

 A esfera de Parménides:
Parménides dizia que o Ser é completo de todos os lados, semelhante a uma esfera bem redonda. 
Parménides de Élea
   
      Anaxágoras foi o primeiro filósofo registrado pela história a ter afirmado a existência de um princípio inteligente como causa da ordem do mundo. Para ele o espírito é que ordenava tudo e daí tudo era causa.
      Empédocles, foi o criador da teoria dos quatro elementos que vigoraria até a era moderna: terra, água, ar e fogo, seriam os componentes últimos das coisas, ora reunidos sob a atracção do amor, ora separados pela força da discórdia (ou do ódio).


Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/socrates/presocraticos.htm

14-bis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Oiseau de Proie
14-bis
TipoAvião experimental
FabricanteAlberto Santos Dumont
Primeiro voo23 de outubro de 1906 (107 anos)
Capacidade1 passageiros
Comprimento10,00 metros
Envergadura12,00 metros
Altura4,8 metros
Velocidade máxima30,8 km/h
Peso máx. decolagem160 kgf
14-bis foi um avião híbrido construído pelo inventor brasileiro Alberto Santos Dumont em 1906 e testado entre os dias 19 e 23 de julho desse ano na cidade de ParisFrança, sendo o primeiro objeto mais pesado que o ar, a projetar-se do solo por impulsos próprios, superando a gravidade terrestre, o atrito do ar e as leis básicas da física.

História[editar | editar código-fonte]

14-bis era constituído por um aeroplano unido ao balão 14, que fora utilizado em voos feitos por Santos Dumont em meados de 1906. Daí o nome "14-bis", isto é, o "14 de novo", devido ao fato do balão estar sendo reaproveitado. A função do balão era reduzir o peso efetivo do aeroplano e facilitar a decolagem. O aeróstato, porém, gerava muito arrasto e não permitia ao avião desenvolver velocidade. Santos Dumont retirou o balão e, para compensar o aumento de peso, no dia 3 de setembro de 1906 duplicou a potência do aparelho, instalando um motor de 50 cavalos-vapor no lugar do de 24 até então utilizado. Transformou o14-bis assim no Oiseau de Proie, com o qual obteve um salto de 8 metros em 13 de setembro de 1906.
Fez modificações no avião: envernizou a seda das asas para aumentar a sustentação, retirou a roda traseira, por atrapalhar a decolagem, e cortou a estrutura portadora da hélice. Em 23 de outubro de 1906, no campo de Bagatelle, na cidade de Paris, oOiseau de Proie II decolou usando seus próprios meios e sem auxílio de dispositivos de lançamento, percorrendo 60 metros em sete segundos, a uma altura de aproximadamente 2 metros, perante mais de mil espectadores. Esteve presente a Comissão Oficial do Aeroclube da França, entidade reconhecida internacionalmente e autorizada a homologar qualquer evento marcante, tanto no campo dos aeróstatos como no dos "mais pesado que o ar".
Em 12 de novembro do mesmo ano, com o avião - agora o Oiseau de Proie III - provido de ailerões rudimentares para ajudar na direção, percorreu 220 metros em 21,5 segundos, estabelecendo o recorde de distância da época.1